RIVALIDADE, NOVA GERAÇÃO, ATLETAS OLÍMPICAS… BRASIL “GANHA” DISPUTA E ELEVA NÍVEL NOS DUETOS

Ciclo olímpico promete disputa acirrada pelas vagas no dueto

Fotos: Satiro Sodré/SSPress/CBDA

O Nado Artístico do Brasil “ganhou” uma disputa acirrada para o próximo ciclo olímpico: as duas vagas para o dueto feminino. Atletas renomadas – e olímpicas –, novos talentos e até rivalidade clubista esquentam essa luta pelas vagas na seleção que buscará as vagas em Paris 2024.

O “time” de atletas mais experientes inclui: Maria Bruno, Maria Clara Lobo e Luisa Borges. As três fizeram parte da seleção brasileira que disputou os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, são, há alguns anos, eleitas as melhores atletas do Brasil na modalidade e, normalmente, passam boa parte do ano treinando juntas e disputando competições pela seleção brasileira.

O “time” da nova geração tem atletas que já possuem experiência internacional e foram destaque nas competições em 2021. Laura Miccuci, principal nome entre as atletas mais jovens, representou o Brasil no Pré-Olímpico, competição chave deste ano. Ao mesmo tempo, viu Jullia Catharino e Jaddy Milla conquistarem o bronze nos Jogos Pan-Americanos Jr e despontarem como talentos a serem observados na categoria sênior. Ana Giulia Veloso, que costuma nadar o dueto misto na seleção, também briga por uma vaga.

A “rivalidade” pelas duas vagas aumenta quando, por exemplo, chega a hora de um Campeonato Brasileiro interclubes. Maria Clara, Laura, Jullia e Jaddy são do Flamengo. Maria Bruno, Luisa  e Anna Giulia são do Fluminense.

Na competição realizada no último fim de semana, Maria Clara e Laura levaram o título da categoria sênior, Luísa e Maria Bruno terminaram na segunda colocação. No Junior, Jaddy nadou ao lado de Luzia Fonseca, e o dueto do Flamengo foi campeão.

“Quem ganha com toda essa disputa é o Brasil. O nível técnico tende a aumentar. Ninguém vai querer ficar fora do dueto brasileiro que vai buscar uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris. Temos excelentes atletas que já são mais experientes e isso é fundamental e também temos atletas que estão vindo muito bem das categorias de base. Essa mescla é fundamental para que a gente tenha sucesso e coloque novamente o Brasil em uma Olimpíada”, disse o diretor de Nado Artístico da CBDA, Maurício Pradal.

Na próxima temporada, a seleção brasileira de Nado Artístico terá os Jogos Sul-Americanos da Odesur, o Campeonato Mundial de Fukuoka e o Campeonato Mundial Jr.

Fonte: CBDA

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